O debate é atual: o estado recebe a maior parte, enquanto outros estados ficam a ver navios -- 17 rateiam apenas 4,5% dos royalties. Um projeto de lei quer redistribuir essa partilha, mas encontra resistência. Portanto não é impossível imaginar que, no futuro, esse fator somado a outros -- de ordem política, econômica e social -- gere um conflito civil.
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"O livro trata de um Rio de Janeiro brutalmente segregado entre ricos e pobres, no qual um grupo de corporações assume o controle da cidade após a guerra civil e governa com punho de ferro. De certa forma, não é tão diferente do Rio de Janeiro de hoje, onde as empreiteiras têm participação forte no governo e as favelas guardam décadas de segregação social", afirmou o autor.
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A obra de ficção científica também discute temas sociais, como desigualdade, corrupção e violência, e insere elementos de ficção científica, como o uso de alta tecnologia e personagens com poderes psíquicos. O protagonista da trama é Miguel, morador de uma região abandonada no pós-guerra, que se vê obrigado a desvendar os segredos de uma misteriosa inteligência artificial e, para proteger aqueles que ama, bater de frente com as poucas pessoas dispostas a salvar o que resta do Rio de Janeiro.
Jorge Lourenço é jornalista "nascido e criado no Morro do Andaraí". Já escreveu para o Jornal dos Sports, UOL e assinou a coluna de política Informe JB, do Jornal do Brasil.